Introdução
Quando falamos de escala, é como se estivéssemos reduzindo um quadrado que mede x1=1000 mm e y1= 2000 mm, convertendo para metros 1 m x 2 m, para um tamanho de x2=100 mm x y2=200 mm. O que aconteceu? As dimensões do objetos foram reduzidas, porém mantida a proporção, como vemos na figura abaixo para o objeto real ser desenhado em um papel A4 (210mm x 297mm) foi preciso uma escala de redução de 1:10, ou seja as dimensões x,y do objeto real tiveram que ser reduzidas 10 vezes.
Análise da situação:
x1= 1000 mm foi reduzido para x2= 100 mm, relação 100/1000 = 1/10; a dimensão x1 foi reduzida 10 vezes, então a escala de redução é de 1:10.
y1= 2000 mm foi reduzido para y2= 200 mm, relação 200/2000 = 1/10; a dimensão x1 foi reduzida 10 vezes, então a escala de redução é de 1:10.
O mesmo raciocínio é usado para uma escala de ampliação, onde o objeto real é muito pequeno, então dessa forma precisamos amplia-lo de modo que o desenho seja bem compreendido.
ESCALAS E NORMALIZAÇÃO.
Tipos de escalas.Temos escalas para redução e para ampliação, além da 1: 1(natural). Devem estar representadas na legenda e caso tenhamos detalhes em diversas escalas no mesmo desenho, as mesmas deverão ser indicadas logo abaixo do título do detalhe.
Formatos, legendas e linhas convencionais.
Como já dito anteriormente as medidas dos formatos estão baseados na norma NBR 10068, e seguem a série “A” onde o referencial é denominado A0 (A-zero).
Trata-se de uma folha com 1 m2, cujas proporções da altura e largura são de 1: √2 . Todos os formatos seguintes são proporcionais: o formato A1 tem metade da área do formato A0, etc. Obtém-se então os seguintes tamanhos:
Todo desenho deve ter no canto inferior direito, conforme norma um quadro destinado à legenda, onde estarão as principais informações referentes ao que está desenhado como: Título, localização, equipamento, unidade, nomes da equipe, nome da empresa projetista e cliente, escala, revisão, etc. Veja exemplo a seguir.
Linhas Convencionais:
A migração dos desenhos feitos na prancheta para o CAD, de uma maneira geral, não ocorreu sob um controle sistemático entre as diversas empresas do setor, sendo que cada uma desenvolveu sua própria técnica ou método de desenhar com o CAD. As convenções mostradas a seguir são básicas em seu significado, pois isto não mudou, porém os CAD´s permitem aos profissionais uma gama maior de artifícios para a representação das mesmas. Um exemplo seria a possibilidade de colocar cores nestas linhas e assim desenhar em camadas (LAYERS).
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