Introdução
Antes do desenvolvimento do computador até mesmo muito tempo depois, a elaboração de Desenho Técnico era feita a mão. Hoje conheço muitos arquitetos e engenheiros que ainda utilizam-se deste método, faço alusão a atualização progressiva do profissional técnico, pois é de suma importância buscar atualizar-se as novas tendência tecnológicas principalmente no que concerne a área de Elaboração de Projetos.
Faço questão de deixar claro que as técnicas de elaboração de desenho Manual são de grande importância na formação de um bom profissional, mas que, devemos utilizar as ferramentas que proporcionem melhoras nos processos, exemplo: Hoje a principal ferramenta para elaboração de desenhos são os softwares CAD (Desenho Assistido Por Computador) agilizando de forma bastante significativa e com muita precisão os desenhos, contudo como afirmei anteriormente é de suma importância o conhecimento a respeito da elaboração dos desenhos à mão livre, então vamos aos conceitos.
Algumas Técnicas do Desenho a Mão Livre:Instrumental.
Como dito no início, poderíamos resumir o instrumental a um item só, os CAD’s. Mas a experiência nos mostra que nada substitui o saber desenhar a mão, pois não é sempre que estamos com um computador disponível. O desenho é uma forma de linguagem usada pelos artistas. Desenho técnico é usado pelos projetistas para transmitir uma idéia de produto, que deve ser feita da maneira mais clara possível. Mesmo preso por procedimentos e regras, um desenho técnico necessita que o projetista use sua criatividade para mostrar, com facilidade, todos os aspectos da sua idéia, sem deixar dúvidas. Então vamos ao material mínimo para se fazer um desenho técnico.
Lápis e lapiseiras
Ambos possuem vários graus de dureza: uma grafite mais dura permite pontas finas, mas traços muito claros. Uma grafite mais macia cria traços mais escuros, mas as pontas serão rombudas. Recomenda-se uma grafite HB, F ou H para traçar rascunhos e traços finos, e uma grafite HB ou B para traços fortes. O tipo de grafite dependerá da preferência pessoal de cada um. Os lápis devem estar sempre apontados, de preferência com estilete. Para lapiseiras, recomenda-se usar grafites de diâmetro 0,5 ou 0,3 mm.
Esquadros
São usados em pares: um de 45º e outro de 30º / 60º. A combinação de ambos permite obter vários ângulos comuns nos desenhos, bem como traçar retas paralelas e perpendiculares.
Compasso
Usado para traçar circunferências e para transportar medidas. O compasso tradicional possui uma ponta seca e uma ponta com grafite, com alguns modelos com cabeças intercambiáveis para canetas de nanquim ou tira-linhas.
Escalímetro ou escala
Conjunto de réguas com várias escalas usadas em engenharia. Seu uso elimina o uso de cálculos para converter medidas, reduzindo o tempo de execução do projeto.O tipo de escalímetro mais usado é o triangular, com escalas típicas de arquitetura: 1:20,1:25, 1:50, 1:75, 1:100, 1:125. A escala 1:100 corresponde a 1 m = 1 cm, e pode ser usado como uma régua comum (1:1). O uso de escalas será explicado mais adiante.
Folhas
O formato usado é o baseado na norma NBR 10068, denominado A0 (A-zero). Trata-se de uma folha com 1 m2, cujas proporções da altura e largura são de 1: 2 . Todos os formatos seguintes são proporcionais: o formato A1 tem metade da área do formato A0, etc.
Material para Desenho à Mão livre
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